quinta-feira, 27 de março de 2008

Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire


Este Texto do Mestre Paulo Freire é uma obra necessária a todo educador que busca evolução na arte de ensinar.
A reflexão cabe para todas as correntes, tradicionalistas e progressistas, tendo em vista que a ênfase está na interação e respeito às individualidades, à comunidade, à humanidade e, sobretudo, ao amor ao saber voltado para a construção pessoal, onde o papel do mestre está em ser um facilitador e orientador que ensina como aprender. E percebe-se ricos ensinamentos para todas as correntes.

E diria que todo o texto converge para uma conclusão de que a educação é uma especificidade humana, e que o ato de educar exige segurança, competência profissional, comprometimento, humildade, generosidade, democracia e liberdade. O professor que não leva a sério sua formação, que não estuda, que não pesquisa, não se aprimora, não se recicla, não olha para evolução dos tempos, que ignora a tecnologia, que não se renova, independentemente do descaso das autoridades, não tem força moral para exercer o magistério. Logo, os sábios ensinamentos contidos neste livro podem levar a uma reflexão de todos envolvidos no processo ensino x aprendizagem e consequentemente a um crescimento no exercício da nobre missão de ensinar.

Blogs, um recurso e uma estratégia pedagógica

Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica
Maria João Gomes
Universidade do Minho – Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa
mjgomes@iep.uminho.pt



Blogs, diante da leitura do texto referenciado e atento a co-relação da tecnologia com a vida moderna, percebemos que esta ferramenta rica em suas possibilidades, tem muito a oferecer às estratégias educacionais, com uma proposta concreta de intercâmbio cultural, sendo um espaço favorável ao debate democrático, apresentando-se como um grande facilitador do intercâmbio entre pessoas e instituições.
Inovações, sobretudo as impostas pela modernidade, não podem ser desprezadas, a despeito de se cair no atraso e distanciamento das sociedades desenvolvidas. Logo, é necessário ampla divulgação e conscientização do corpo docente do país, que visa a participar do progresso da área educacional, a fim de estar atento às estratégias que possibilitam a renovação positiva dos métodos coadjuvantes do processo ensino x aprendizagem.

Visita ao Site do Ministério da Educação

Em visita ao site do MEC, podemos perceber uma grande organização e uma estrutura muito bem elaborada. Se os resultados obtidos fossem proporcionais à competência da estruturação da página, estaríamos realmente revolucionando a Educação, em nosso País.
Reconhecemos que algo tem sido feito, diversos projetos visam incrementar a área, mas estamos longe da aclamada revolução educacional pretendida e exigida, a fim de nos igualarmos às sociedades desenvolvidas.
Em minha navegação, destacaria a realidade que vem se apresentando nos tempos modernos, O ENSINO A DISTÂNCIA, que está cada vez mais inserido como um canal democrático impulsionado pela tecnologia para ensinar e educar.
Percebemos a estruturação e o embasamento por intermédio de leis específicas que dão a devida seriedade a proposta imposta pela modernidade, cabendo a fiscalização adequada, a fim de que esta modalidade de ensino não caia no descrédito.
Acreditamos também que esta modalidade de ensino requer profunda reflexão por interferir, sobremodo, no modelo de escola preconizado e arraigado, em nossa sociedade.
www. mec.gov.br

Artigo: Só a Educação Traz a Paz


Só a educação traz a paz
Cristovam Buarque
Toda vez que um crime bárbaro é cometido, a sociedade se movimenta em torno de temas como a pena de morte, a prisão perpétua, a redução da idade penal. E toda vez, surge um movimento contrário, em nome da defesa dos Direitos Humanos. Esse debate está equivocado, pois não se orienta por valores éticos, nem tampouco observa a realidade concreta.
A redução da idade penal e a pena de morte não reduzem a violência. Nossa sociedade chegou a um ponto em que os criminosos não dão valor à própria vida, nem à própria liberdade. Não deixarão de cometer barbaridades por causa do risco de serem presos mais cedo, ou por mais tempo, ou condenados à morte.
A única solução possível é combater a fábrica de violência que se esconde no nosso modelo social e econômico. Reduzir a brutal desigualdade que divide nossa população entre incluídos e excluídos, separados por um sistema de apartação. Substituir o debate em torno da idade penal e da pena de morte pela necessidade de revolucionar nossa estrutura social.
Chega de procurar soluções simplistas, que nada mudam. De achar que basta punir os bandidos, como se outros não viessem substituí-los, como se o problema fosse a violência em si, e não o que a está causando. De pouco adiantará prender os criminosos, se não pusermos um fim à fábrica de violência que é a sociedade brasileira. Basta de buscar por justiça depois dos crimes cometidos, precisamos da paz que evita a violência.
Se a justiça se faz com cadeia e policiais, a paz se faz com escola, igualdade de oportunidades e emprego. Estudos recentes mostram que a probabilidade de que um preso brasileiro tenha vindo de uma família pobre é o dobro do que para o resto da população. Não porque seja pobre, mas porque não teve chances na vida. Pessoas com menos de seis anos de estudo têm duas vezes mais chances de estarem presas do que pessoas educadas. Não pela falta de estudo, mas pela falta de oportunidades decorrente da falta de estudo. Isso nos leva a uma única conclusão possível: a de que a desigualdade social e a falta de escolaridade são as principais causas da violência. Por isso, só haverá paz com mais educação.
A defesa da pena de morte e da redução da idade penal sensibiliza a sociedade. Mas o que está por trás da defesa dessas medidas é uma lógica puramente eleitoral e enganadora, que esconde os verdadeiros problemas, para não enfrentá-los. O real enfrentamento do problema não pode se restringir a manifestações de indignação e espanto. Deve ter a clareza de que o problema da violência precisa da repressão nas ruas, mas também, e acima de tudo, de uma revolução.
Essa revolução não está em reduzir idade para se entrar na prisão, e no tempo máximo de permanência lá, mas sim na redução da idade de ingresso e no aumento da permanência numa escola de qualidade: entrar aos quatro anos e sair aos 18. Em uma sociedade em que crianças entram na escola aos sete e saem aos 11, reduzir a maioridade penal é uma solução de avestruz, de quem não quer enfrentar o problema. Nossas crianças e adolescentes merecem a oportunidade de dizer não ao crime e sim às atividades escolares, esportivas, culturais, num ambiente seguro e sadio. Merecem desenvolver suas aptidões, para um dia poderem construir uma verdadeira Nação.
Precisamos parar de comemorar a matrícula de 95% das crianças sem nos perguntarmos onde estão os outros 5%, quando somente um terço dos matriculados concluem o ensino médio. Parar de chamar de escola as construções degradadas onde depositamos nossas crianças por poucas horas ao dia.
Precisamos enfrentar a verdadeira causa de tanta violência: a indiferença, que impede a garantia de oportunidades iguais para todos. Precisamos parar de fingir que o Brasil não precisa de uma revolução, ou de fugir dela, adotando pequenos paliativos. Para prender menos, precisamos educar mais.
Falamos muito em grandes números, mas não vemos o nome de cada criança que está compondo as estatísticas. Pois se viermos a fazer isso, precisaremos também tratar não somente da quantidade, mas também da qualidade. Educação sem qualidade não vale. Precisa ter qualidade. Atender todas as crianças e com qualidade.
Qualidade em educação significa proporcionar à criança todas as condições para que se transforme em cidadão e cidadã com capacidade para tomar decisões, boas decisões, em favor de toda a sociedade, e capacidade para sobreviver em um mundo que exige qualificação. Para isso, precisará aprender a ler, escrever, compreender o mundo a partir de ferramentas científicas e linguagens lógicas, como as matemáticas, dominar os instrumentos computacionais e saber se comunicar com pessoas em outros países.
Precisamos parar de discutir os problemas do Brasil olhando somente para trás. Para mudar o Brasil, mudar mesmo, é essencial compreender o passado e ver nele os motivos que levaram à construção de uma sociedade tão desigual e desumana. Planejar o futuro com o nítido propósito de mudar, de transformar.
Ficar com o olho no retrovisor nos fará achar que não é possível mudar. É, sim, possível. Vários países saíram, no século passado, de níveis de renda, pobreza e educação semelhantes aos do Brasil de hoje, e em poucas décadas passaram a figuram entre os mais desenvolvidos. Irlanda, Finlândia, Dinamarca, Suécia, Espanha são exemplos próximos, sem mencionar os tigres asiáticos.
O fortalecimento da democracia nesses países proporcionou as condições institucionais para que suas sociedades passassem da miséria para a convivência com os países mais desenvolvidos e felizes. O desenvolvimento e a felicidade desses povos vieram em conseqüência de escolhas acertadas e da manutenção de prioridades por longos períodos.
É importante citar esses países, pois entre as escolhas que fizeram, figura como a principal prioridade a educação. Os investimentos foram feitos não em armamentos ou no luxo de suas elites, mas canalizados para a educação. Eles se tornaram sociedades que aproveitam a globalização e a informatização, e tiram desses processos grande proveito. Tudo isso porque investiram em educação.
O Brasil ficou para trás. Dois estudos recentes nos mostram a catástrofe da educação no Brasil. Pesquisa da Fundação Perseu Abramo mostra que 49% dos idosos brasileiros – pessoas com 60 anos de idade ou mais – são analfabetos funcionais. E o mais novo indicador de qualidade da educação brasileira, o IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, divulgado pelo MEC, aponta números dramáticos. Apenas dez dos 5.560 municípios brasileiros têm alunos da rede municipal de 1ª a 4ª série capazes de alcançar ou superar a média 6, que é o padrão de aprendizagem dos países desenvolvidos. Em 73% das cidades do país, os alunos tiveram nota média inferior a 5. No Ensino Médio, os resultados são ainda piores. Os três estados com o melhor desempenho - Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - não passaram de 3,5. Outros 16 estados tiveram nota média inferior a 3.
Ao lançar o PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação, o presidente Lula afirmou que seu governo entrará para a história se, com o sucesso do plano, o Brasil ficar "em pé de igualdade com qualquer país do mundo desenvolvido na área de educação". Mas os números mostram que estamos muito distantes dessa realidade.
A meta do MEC é ter, até 2021, os alunos de 1ª a 4ª série com nota média 6. Porém, isso só acontecerá se o Brasil começar a garantir o efetivo direito à educação a todos os brasileiros, adotando uma perspectiva verdadeiramente republicana e inclusiva.
Tenho defendido uma revolução na educação como o único caminho de garantir oportunidades iguais a todos os brasileiros. Uma revolução para dar a mesma chance a cada um, assegurando a todos uma educação de qualidade, para que possam desenvolver seu potencial, seus talentos, suas aptidões.
Com esse objetivo, sugeri uma série de alterações à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que foram aprovadas pela Comissão de Educação do Senado, e foram enviadas para debate na Câmara dos Deputados. A primeira modificação prevê que a assistência à saúde, já garantida no ensino fundamental público, inclua o atendimento médico e odontológico de caráter preventivo, e a identificação e correção precoce de problemas que comprometam o aprendizado.
O projeto garante também aos municípios o poder de avaliar os estabelecimentos públicos e privados do seu sistema de ensino, e assegurar a avaliação da educação infantil. Com a responsabilização dos municípios pela avaliação do seu sistema de ensino, a avaliação educacional passa a atingir a totalidade das escolas, e vai colaborar para a definição das prioridades educacionais e para a melhoria da qualidade.
Também tomei a iniciativa de propor que os professores tenham o direito de, a cada sete anos de trabalho, gozar de licença remunerada para seu aperfeiçoamento profissional – a chamada licença sabática, comum entre os docentes do ensino federal superior. A LDB já garantia esse direito, mas não estipulava o tempo de exercício pedagógico para a concessão da licença.
O projeto contém ainda um dispositivo que garante a aplicação anual, pelas universidades, de pelo menos 20% dos recursos vindos de impostos constitucionais. As verbas seriam destinadas prioritariamente à oferta de cursos de graduação e pós-graduação para a formação e o aperfeiçoamento dos profissionais da Educação Básica. Com isso, as universidades terão a oportunidade de contribuir efetivamente com a qualidade da educação básica.
Com essas medidas, será possível dar um passo adiante, e garantir o direito à educação de qualidade para todos os brasileiros.
Porém, mesmo tendo reconhecido a luta, cuja bandeira tenho me esforçado em levar a todos os cantos do país, o debate político nacional ainda não incorporou a educação como tema que mereça a atenção das instituições e das elites políticas.
A democracia brasileira está frágil e ficará mais ainda se os temas essenciais da nacionalidade não forem tratados no Congresso Nacional. As instituições estão no perigoso caminho contrário ao povo. Estão se afastando da realidade e podem deixar de ser necessárias, ou passar a serem consideradas erroneamente desnecessárias. Se o Congresso Nacional não ocupar seu lugar no debate sobre as prioridades nacionais, estaremos sempre sujeitados às emergências, quase sempre artificialmente fabricadas pelo Poder Executivo ou por situações políticas causadas por sucessivos escândalos de corrupção.
Definir a prioridade para a educação significa tratar de um projeto para o Brasil quer tenha a educação como o motor ou o centro do processo político e institucional nacional, que se relacione de forma racional e clara com as demais áreas prioritárias: saúde, reforma agrária, emprego, direitos humanos, meio ambiente, infra-estrutura, segurança, paz.
Significa articular todas as demais prioridades em função de um objetivo social comum. Dar prioridade à educação tem, por isso, o sentido ético de mobilizar mentes e esforços para a construção de um futuro de paz.

Revista de Informação Legislativa Out-Dez/2007 – Ano 44-Nº 176



O texto do Senador Cristovam revela uma perspectiva embasada em um largo conhecimento sobre o assunto movido por um intelecto respeitável e a paixão pelo tema. Portanto, entendo que são pertinentes as considerações, e passíveis de disseminação. Esta visão, que julgo acertada, aponta a Educação como a verdadeira arma para se combater a violência e conseqüentemente outros males que assolam a sociedade brasileira.
Vejo a necessidade de todos estarmos convictos que a desigualdade social e a falta de escolaridade causam a violência, que é um mal preocupante por banalizar a vida. E partindo desta convicção podemos e devemos interferir, a fim de agir e cobrar mais responsabilidade e concretude no trato com este tema tão relevante, que é a Educação, ação esta que pode mudar a trajetória de um povo.

Estudo sobre o filme "O Sorriso de Monalisa"


Centro Universitário do Distrito Federal - UniDF
Instituto de Cooperação e Assistência Técnica – ICAT


Relatório/Síntese
O Sorriso de Monalisa

A – Tendências Pedagógicas Identificadas

Alunos – Mulheres envolvidas por um contexto social extremamente machista, onde sociedade, família e escola primam por uma educação determinista, sistemática e repressora, impondo tradição e métodos que reprimem a reflexão, o questionamento, o senso crítico e a capacidade criativa.
Mulheres que assumem um papel pré determinado por líderes educacionais respaldados pela igreja e pela família, em forma mulheres cultas e prendadas para assumir seu papel de mãe de família.


Professor – O corpo docente igualmente influenciado pelo contexto social da época, revelando passividade no processo educacional, sendo meros transmissores de conteúdos programáticos, onde a maior preocupação é a manutenção do posto em uma instituição conceituada. Todavia, a postura social e o discurso conformista se contrapõe as comportamento permissivo, traduzido na postura do professor de língua italiana.
Observamos, porém, uma professora com uma formação liberal que representa os primeiros passos feministas que aconteciam à época. Com uma tedência, claramente progressista, extrapola o papel de simples transmissora de conteúdo. Com intervenções informais, atividades extra-classe, convivência pessoal, envolvimento além da relação formal professor x aluno, numa tentativa de favorecer a expressão dos conflitos pessoais, anseios reprimidos e propiciar uma progressiva libertação.



Família - Com um papel importante para a manutenção do regime autoritário, respaldando e apoiando o sistema repressor e inibidor de inovações e quebra de paradigmas, sendo co-partícipe da formação de alunas altamente cultas, porém socialmente reprimidas, pessoalmente insastisfeitas, petulantes, arrogantes e agressivas...


Direção – Extremamente aoutoritária e inibidora de de qualquer postura que interfira nas tradições intocáveis, tendo como objetivo a formação das elites aristocráticas a todo custo, ainda que ciente do falso moralismo que permeiam a sociedade da época. Com um sistema inflexível que elimina seus opositores.


Momentos de ensino e de aprendizagem mais significativos - A tendência progressista da protagonista remete a momentos de quebra de paradigmas que mostram resultados surpreendentes, onde a ausência temporária do programa pré estabelecido leva ao raciocínio, discussão, estímulando o pensamento e a capacidade crítica. Isto refletido na discussão sobre se a arte é feita somento por nomes consagrados. Quanto aos conteúdos, são assimilados com facilidade, o novo e progressista ficou por conta de reflexões que a professora estimulou, associando conteúdo a decisões para a vida, que não abalou a estrutura tradicional, mas lançou “sementes” de reflexões iniciando um processo de mudanças, que entendemos lento por se tratar de transformação de mentalidades o que requer tempo para se colher resultados significativos.


Contribuição para a docência superior – A busca do conhecimento é imprescindível, é uma atividade intríseca ao ser humano, porém está evidenciado que não deve estar baseado no simples acúmulo de informações, mas sim, numa reelaboração mental que deve surgir em forma de ação criativa, sobre o mundo social. A professora progressista, mostrou como contribuir para a esta revolução, sem guerra, sem uma postura beligerante e mobilizadora. Simplesmente estimulando o pensamento, a reflexão e a criatividade, associando conhecimento intelectual à sensibilidade e sentimentos que levam a decisões na condução da vida, e busca inserir no aluno a percepção que podem conduzir suas vidas e interferir no processo evolutivo e constante da sociedade.



Destaques:

A proposta progressista de levar ao pensamento crítico, ao questionamento, à criatividade não isenta o domínio de conteúdos necessários à formação correspondente.

As verdades absolutas não podem fazer parte de nenhum processo educacional. Pois às diversas tendências pedagógicas que passam por reflexões de estudiosos merecem avaliação para aplicação em determinado contexto.


Importante ressalvar o cuidado e o respeito pela posição contrária ao nosso julgamento.


Reflexão sobre determismo é importante para inserção de mentes libertadoras.


Convicção e idealismo do docente é essencial, a fim de não perder sua identidade profissional, nem cair na dissimulação.


O envolvimento além do conteúdo é aceitável, respeitando-se o limite imposto por ambos os lado, sendo o objetivo sempre a interferência no crescimento do intelecto e da pessoa.



Curiosidades:

-Hillary Clinton – Foi aluna do Wellesley College
-Primeiros passos feministas
-Difícil contexto para implantação de mudanças
-Cosmovisão delimitada
-Estereótipos e paradigmas inculcados pelo sistema educacional tradicionalista

quinta-feira, 20 de março de 2008

ENSINAR E APRENDER, COMO FAZÊ-LOS? (comentário)

Centro Universitário do Distrito Federal - UniDF
Instituto de Cooperação e Assistência Técnica – ICAT


Aluno:

José Henrique de Souza Gusmão


Disciplina: Didática do Ensino Superior
Professora: Elizabeth Danziato Rego
Comentário sobre o texto: Ensinar e apredender, como fazê-los?
Edgard Bergamaschi Jr
http://www.geocities.com/Athens/Ithens/Ithaca/3745/odonto/edgard2

O autor de forma clara expõe a realidade da Educação Brasileira e as necessárias transformações, visando à discussão sobre o processo evolutivo, no campo educacional.
Julgamos importante a referência ao educador, como especialista em seu campo de conhecimento e nem sempre apto no domínio das estratégias pedagógicas, ou vice versa, onde, aos nossos olhos ele evidencia as instituições de ensino (particular/pública) e a sociedade, como que, em um conluio, porque não prezam pela qualidade educacional, e assim, estes educadores acabam influenciando negativamente o processo.
Percebemos que para a prática adequada do ensino, numa visão desenvolvimentista, deve haver uma inter-relação do conteúdo da área (especialista), a visão da educação (tecnologia) e a habilidade e o conhecimento (ação pedagógica). Isto estruturaria positivamente o ensino ministrado e aprendizagem adquirida.
Também, não menos importante, constatamos a relevância das tendências de aprendizagem elencadas, pelo autor, que privilegia o desenvolvimento mental; o desenvolvimento da pessoa singular; o desenvolvimento social e privilegia o desenvolvimento da capacidade de decidir e o desenvolvimento de habilidade para assumir responsabilidade social. Destarte, conclui-se que não importa a tendência que será seguida, importa o foco nos alunos, fazendo com que os conceitos e teorias passem a integrar a vida diária do discente, objetivo exigido pela modernidade.
Então, o que fazer para mudar? Faz-se urgente mudanças de mentalidades e renovação do corpo docente do país. Consideramos inevitável, para uma sociedade, que almeja estar inserida no mundo contemporâneo ver seu corpo docente comprometido, sobretudo, com a nova tendência, onde o foco deixa de estar no professor, para estar no aluno e suas diferenças individuais que não podem mais ser desconsideradas para um processo ensino x aprendizagem bem sucedido. E concluímos que podemos e devemos influenciar, nesta revolução, antes de mais nada solidificando nossas convicções sobre o assunto em pauta, acreditando que podemos contribuir para as mudanças necessárias para um Brasil melhor.